*Reportagem João Otávio.
Três Corações, 28 de fevereiro de 2024.
Na edição de hoje(28), da série “Comércios de Destaque em Três Corações”, o jornal Cidade em Revista apresentou uma história de sucesso: o Laticínio Rancho de Minas. Fundado com determinação e visão empreendedora, hoje, o Rancho de Minas se destaca como um exemplo notável de sucesso e resiliência no mundo empresarial.
Com uma produção impressionante de 68.000 litros de laticínios por dia, o Laticínio Rancho de Minas é uma verdadeira potência no setor. Essa conquista é fruto do trabalho árduo e do comprometimento de uma equipe de 70 funcionários dedicados, que contribuem diariamente para o crescimento e excelência da empresa.
Para contar essa história, o repórter João Otavio entrevistou Afonso Borges, fundador do Laticínio Rancho de Minas.
” O Laticínios Rancho de Minas começou em 1989, até essa data eu só tirava leite e produzia uma quantia pequena de 100 a 150 litros e, foi ficando muito apertado. Com a renda pequena, não tinha como comprar mais lata porque não tinha dinheiro e eu mesmo que tirava leite aí eu pensei, vou agregar valor mais nesse leite e comecei a fazer os queijinhos e vender mas aí a dificuldade de vender porque o queijo meu não tinha marca.
Naquela época era difícil, eu fiquei tentando vender queijo de porta em porta mas não conseguia vender tudo; 50 litros de leite por dia eu não vendia aí foi até que um dia, uma segunda-feira, coloquei meus queijos numa caixinha de isopor falei, vou rodar a cidade inteira, hoje se eu não vender, eu vou desistir porque aí não tem jeito, senão eu fico perdendo leite. A renda já é pouca. Coloquei numa caixa de isopor saí num Brasília que eu tinha; rodei a cidade inteira, ninguém queria comprar meu queijo não tinha marca, as pessoas ficavam com medo de comprar e não ser bom.
Quando eu estava saindo da cidade, perto da antiga rede ferroviária federal tinha uma mercearia, do Joel Furlan aí falei: ‘Esse é o último que falta eu vou passar aqui, quem sabe ele compra’. O Joel tinha uma loja de queijo nessa rodovia de Varginha/Três Corações e, ele falou: ‘Na rodovia eu vendo bem esses queijos porque lá, o pessoal que passa na estrada gosta de produto sem rótulo; eles não gostam de rótulo, porque é industrializado eles querem produto caseiro aí começou a comprar se eu gostar dos queijos, a gente compra tudo, eu comecei a vender o Joel gostou, foi vendendo bem. Do meu leite, já comecei a vender tudo pro Joel Furlan até que depois, começou a surgir mais os compradores tem o Nilo, que é da Emater, que vendia na feira; o professor Elias começou a vender no colégio e foi aumentando, até que eu consegui o Sim. Depois que eu consegui o Sim, aí facilitou porque meu queijo passou a ter identidade aí comecei a vender na rede GF.
Fui lutando, lutando com muitos acertos e erros mais erros do que acertos, porque a gente não mexia com empresa a gente acostumava fazer o queijinho na cozinha de casa e vender, não sabia como administrar uma empresa então errei muito mas fui indo, até que fui conseguindo acertar e veio os filhos, no começo veio a minha filha mais velha, Kelly que trabalhava em uma empresa e veio trabalhar comigo aí depois, mais tarde veio o Juninho, formou veterinário e veio trabalhar comigo e agora, por último, a Kátia que era formada em Educação Física trabalhou muitos anos com isso mas resolveu me ajudar.
Foi fundamental a vinda da Kátia porque ela foi numa área que eu estava precisando na produção, comercialização mas aí agora, graças a Deus nós estamos vendendo. Eu produzia 150 litros de leite e ficava com 150 litros de leite hoje a gente produz que está com 68 mil litros por dia e estão dando emprego para 70 funcionários graças a Deus, consegui vencer porque os meus filhos estão trabalhando junto comigo ter a família perto já é uma coisa muito boa. “ Afonso Borges, fundador do Laticínio Rancho de Minas.
Você pode conhecer mais sobre este comércio no Instagram @lacticiniosranchodeminas, ou pode entrar em contato pelo WhatsApp (35) 9 8853-1200.
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