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Cidade: Câmara Municipal sedia reunião sobre problemática envolvendo pessoas em situação de rua no bairro Santa Teresa.

Moradores e comerciantes relatam sensação de insegurança devido a pratica de ilícitos e “perturbação” da ordem.

Foi realizado na última terça feira(14) no plenário da Câmara Municipal de Três Corações (MG), uma reunião para tratar do assunto sobre a situação do alto fluxo de pessoas em situação de rua no bairro Santa Teresa e alguns problemas pontuais causado por essas pessoas.

A Reunião foi agendada devido a mobilização dos moradores do bairro Santa Teresa, após relatos dos mesmos, sobre o aumento do número de moradores em situação de rua, ocupando as praças e locais do bairro causando problemas pontuais como crimes ambientais, consumo de drogas e assédio aos moradores que transitam por ruas do Santa Teresa e nos comércios.  

Estiveram presentes na reunião o presidente da Casa Legislativa o Vereador José Maria de Lacerda, presidindo a reunião além de alguns vereadores; membros das forças de segurança do município, como o secretário adjunto de segurança pública e mobilidade Paulo Valério Junior; o tenente Felipe Faria representando a Policia Militar de Três Corações; o doutor delegado Francisco representando a Policia Civil. Também estiveram presentes secretários de outras pastas do executivo; como a Secretaria de saúde Sarah Maria Andrade Gomes; a Secretaria da SEDESO Daniela Silva Moraes acompanhada de sua equipe.  A reunião também contou a presença de moradores do bairro Santa Teresa.

Durante o encontro, as autoridades presentes se posicionaram, apresentado como tem sido a forma de atuação de cada órgão ali representado em relação aos acontecimentos recentes no bairro Santa Teresa e em outros episódios da mesma natureza envolvendo o caso dos moradores em situação de rua.

Representando a SEDESO a assistente social Samara, explicou a diferença entre as pessoas em situação de rua migrantes e outros que são residentes da cidade que estabelecem laços sociais, porém é importante fazer essa diferenciação. A psicóloga apresentou dados e números das ações realizadas pela secretaria de desenvolvimento e detalhou que a equipe tem um limite de atuação, porém como premissa, o órgão procura ajudar essas pessoas a terem dignidade e saírem dessa condição, mas muita das vezes encontra dificuldades devido a negativa de algumas dessas pessoas que preferem permanecer na rua.

O Tenente Felipe Faria, representando a Policia Militar de Três Corações, também listou as ações que compete a Polícia Militar e, levantou a questão problemática sobre a situação de algumas pessoas adotarem uma política de ajudarem com esmola essas pessoas em situação de rua. Segundo ele, tal inciativa, mesmo que com boa intenção, só contribui para que essas pessoas encontrem um quadro cômodo para permanecer na condição de rua. Em relação aos casos relatados por alguns moradores de acometimento de crimes por esses moradores de rua, o tenente reforçou que a Policia Militar deve ser contata sempre que necessário e a mesma sempre estará de prontidão para atender a população.

Alguns moradores se manifestaram reforçando suas falas como já vem sendo discutido em redes sociais e entre a própria comunidade a semanas. Eles pontuaram uma sensação de impunidade já que de diversas maneiras contataram as autoridades responsáveis do município além da imprensa porem a situação permanece sem uma solução aparente.

Nossa reportagem questionou após relembrar através de falas afirmativas das próprias autoridades ali presentes e de alguns moradores, que outras reuniões como a da última terça feira com a mesma temática já foram realizadas e devido ao abrandamento da situação em outros episódios a pauta ficou perdida e pode ser observado que não houve um plano em conjunto de atuação, apenas ações isoladas das autoridades ali presentes.

No termino da reunião foi acordado que a SEDESO manterá os trabalhos desenvolvidos até aqui e a Policia Militar executara ações já de imediato:  implementando a rede de vizinhos protegidos, além de reforçar as rondas e realizar operações para identificação quem são essas pessoas e os possíveis crimes realizados no local.

“Eu já participei umas três vezes em outros anos, é o mesmo problema. Eu acho que só vem sendo arrastado. Falta responsabilidade da parte da Prefeitura; assumir a, vamos dizer assim a responsabilidade junto com os outros órgãos para poder haver uma solução em definitivo…” relatou o comerciante local Leonardo Reis.

” Eu acho no meu ponto de vista que a gente não saiu com uma resposta positiva, com uma solução de imediato, tem algumas coisas parcialmente; mas vamos começar a observar no decorrer dessa semana…” relatou a moradora do bairro Kelry Vilela.

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Redação Cidade
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