16 de Abril de 2024 – 14h47 – Por Grasiela Mello e *Elisson Gonçalves (Colaboração)
Três Corações, MG
Um incidente recente na área central de Três Corações chamou a atenção para um problema recorrente nos serviços de emergência: a omissão de socorro. Um ouvinte entrou em contato com nossa redação para relatar um caso alarmante que presenciou, levantando questões cruciais sobre como lidamos com situações de emergência.
Segundo o relato, a testemunha se deparou com uma senhora caída ao solo em frente ao Banco Mercantil, aparentemente com um sangramento, no dia 15 de abril, por volta das 13h40min. Agindo com responsabilidade, imediatamente ligou para o serviço de emergência. No entanto, ao responder às perguntas do protocolo, ao afirmar que não estava no local no momento da ligação, foi informado de que a ambulância não seria deslocada, pois o solicitante não estava acompanhando a vítima.
Essa resposta indignou o ouvinte, que busca esclarecimentos sobre o procedimento adequado em situações como essa. Afinal, como funciona o atendimento de emergência quando quem está ligando não pode acompanhar ou esperar no local pela chegada da ambulância?
A senhora que foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros.
Conversamos sobre o assunto com o Tenente Roni, Comandante do Segundo Pelotão de Bombeiros Militar de Três Corações, que esclareceu o procedimento padrão de atendimento de emergência:
“O atendimento operacional do Corpo de Bombeiros deve ser acionado pelo 193. A triagem é feita pelo militar tele atendente, que relaciona as informações necessárias para a guarnição se deslocar até o local. Na maioria das vezes, o atendente pede calma para obter informações precisas sobre o endereço e a natureza da ocorrência. A guarnição se desloca nas condições de trânsito, dependendo da colaboração dos condutores para franquear a passagem. É importante ressaltar que trotes atrapalham na prestação de socorro, ocupando linhas que poderiam estar sendo utilizadas para atender a situações reais de emergência.”
É fundamental compreender que a omissão de socorro não é apenas uma questão ética, mas também uma questão de direitos humanos e de responsabilidade social. Em situações de emergência, cada segundo conta, e a prontidão no atendimento pode fazer a diferença entre a vida e a morte. A comunidade deve estar ciente dos procedimentos adequados e colaborar para garantir um serviço eficiente e ágil de atendimento de emergência.
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Quero deixar aqui minha indignação quanto as autoridades nada fazerem quanto motos com escapamentos adulterados com barulhos que incomodam de mais principalmente entregadores que trabalham até altas horas. Tá na lei do DETRAN MULTAS DE 5.000,00 A 15.000,00 POR INFRAÇÃO