Com a chegada do período chuvoso e o calor intenso, os casos de dengue voltam a preocupar autoridades de saúde e a população. Basta ligar o rádio, a televisão ou acessar os portais de notícia para ver que o tema está sempre em destaque. E, apesar de parecer repetitivo, informação nunca é demais, principalmente quando se trata de uma doença que, todos os anos, leva muitas pessoas à internação e, infelizmente, também a óbito.
Para tentar frear o avanço da dengue, 853 municípios mineiros, incluindo Três Corações,MG vão receber um novo recurso para agilizar o diagnóstico da doença: os testes rápidos NS1 em cassete. O objetivo dessa iniciativa, segundo o Ministério da Saúde, é ampliar a detecção precoce dos casos, especialmente em cidades que enfrentam dificuldades de acesso a exames laboratoriais.
Como funcionam os testes rápidos
De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, a estratégia é simples: assim que o paciente chegar a uma unidade de saúde com sintomas da doença, ele deve ser acolhido e realizar o teste rápido. Se o resultado for positivo, o tratamento é iniciado imediatamente, reduzindo o risco de agravamento e de óbitos.
Contudo, o subsecretário reforça que o teste rápido não deve ser o único critério para definir a conduta médica. Mesmo que o exame apresente um resultado negativo, se o paciente apresentar sinais de gravidade, ele deve receber atendimento adequado. O diagnóstico deve levar em consideração o quadro clínico, exames complementares – como o hemograma – e a situação epidemiológica da região.
A distribuição dos testes será discutida na reunião de fevereiro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-SUS/MG). Após essa definição, os municípios mineiros receberão os kits para utilização nas unidades de saúde.
Três Corações intensifica ações contra a dengue
Além da expectativa pela chegada dos testes, Três Corações já iniciou ações de combate à dengue. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, retomou o fumacê em vários bairros da cidade e reativou os mutirões de limpeza, uma demanda frequente dos moradores no ano passado. A meta é eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.
Ainda assim, o combate ao mosquito não depende apenas do poder público. Como reforça o subsecretário Eduardo Prosdocimi, cada cidadão tem um papel fundamental na prevenção da doença. Medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, limpar calhas e ralos, tampar caixas d’água e denunciar locais com risco de proliferação, fazem toda a diferença no controle da dengue.
A chegada dos testes rápidos representa um avanço no diagnóstico da doença, mas a principal forma de proteção ainda é a prevenção e o engajamento da população. A luta contra a dengue é de todos!
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