Três Corações, Março de 2024.
Na noite de ontem, um pedido de cassação do mandato do prefeito Gordo Dentista foi apresentado à Câmara Municipal. A denúncia, feita por João Batista Filho, corretor de imóveis, alega infração da disposição legal por parte do prefeito. Segundo o denunciante, nos últimos meses, Gordo Dentista tem sido omisso em sua gestão, resultando na falta de atendimento nos serviços públicos essenciais e na prestação inadequada de serviços, desconsiderando a fiscalização necessária e os princípios da eficiência, continuidade, segurança e regularidade.
A denúncia também aponta falhas na gestão em relação aos repasses de verbas carimbadas, assim como manobras para simular equilíbrio entre gastos e despesas. O denunciante mencionou casos envolvendo a má prestação de serviços por empresas contratadas para coleta de lixo municipal, atrasos nos repasses de recursos destinados ao Hospital São Sebastião e à clínica Nefrológica.
Na sessão da Câmara Municipal, estiveram presentes todos os vereadores, exceto a vereadora Juliana Prudêncio. A tensão dominou a reunião até a leitura integral da denúncia. Apesar de quatro votos a favor do acolhimento e três contrários, a denúncia não foi acolhida.
Durante o debate, houve argumentos a favor do acolhimento da denúncia para investigação, assim como argumentos contrários, uma vez que a denúncia deveria envolver o nome do vice-prefeito Nadico Vilela e, consequentemente, resultar na cassação da chapa e não apenas do prefeito. Além disso, questionou-se se seria benéfico para a população o desgaste de uma CPI diante das graves denúncias. Foi sugerido pelo vereador Bioco que a reunião fosse adiada, porém não foi acatado pelos pares.
“Eu analiso essa denúncia; ela falta embasamento e, falta uma peça fundamental dentro dessa denúncia. O senhor vice-prefeito, Nadico Vilela. Porque nós temos que discutir o trabalho da gestão. Aqui nós estamos discutindo o problema do prefeito mas, o vice-prefeito, Nadico, faz parte dessa administração. Ele também contribuiu para o desgaste da nossa cidade. Ele ainda é o vice-prefeito.” Afirmou o vereador Tom Tom.
“Acredito que essa denúncia é para o Executivo; o gestor que está à frente da prefeitura, até porque, em vídeo, o próprio prefeito fala que a função do vice não serve para nada. Eu acho que o vereador (Tom Tom) está dando a sentença antecipada, porque a denúncia entrou e quem pode estar analisando é a comissão processante, ela quem vai analisar e, o prefeito atual, ele que entre judicialmente, comprovando as irregularidades. Eu acho que a Câmara tem que acatar essa denúncia.” Afirmou o vereador Juvenil André.
“Vamos largar a mão de lado, vai ser bom pra quem isso? Pra minha filha que espera uma Três Corações melhor? Uma confusão dessa que, no mínimo, 90 dias, 100 dias vai se alastrar isso aí?
Se o “Gordo” roubou, se desviou dinheiro; Sara desviou, tem que investigar!Só que também, Tom Tom, gostei desse discurso seu. Vamos puxar lá atrás também os 10 meses da gestão do Nadico, coloca junto nessa peça também que eu acho justo e interessante.
“Também não pactuo com algumas coisas que estão acontecendo na SEDESO, na Secretaria de Esportes; com essa economiaque está sendo feita.
Mas o que que a cidade realmente quer? Nós estamos seis meses de uma eleição municipal. Será que a cidade quer continuar vendo briga? Será que é continuar vendo confusão? Será que é continuar vendo o caos?
O placar final da votação ficou em 4 votos a favor e 3 contrários ao acolhimento da denúncia. O presidente da Câmara, José Maria de Lacerda, não pôde votar de acordo com o regimento, e o vereador Bioco se absteve. A vereadora Juliana Prudêncio tmabém não votou por não estar presente na sessão. Votaram a favor ao acolhimento da denúncia para investigação os Vereadores Wesley Dardaque, Du Cara Gorda, Juvenil Andé e Zezinho da Farmácia. Votaram contra os vereadores Mauricio Miguel Gadbem, Vinicius Pinto Dutra e Tom Tom. No entanto, houve contestação de alguns presentes, pois entendiam que o vereador que se absteve não deveria ser contado como voto, o que mudaria o placar para 4 a favor e 3 contra. Segundo a versão da Câmara Municipal, seria necessária uma maioria de 5 votos a favor para o acolhimento da denúncia, o que não ocorreu.
“Eram oito votantes e o coro de aprovação que exige o número de voto favorável maior que a metade dos presentes no colegiado. Os presentes do colegiado votantes são oito metade de oito são quatro e o próximo numero inteiro seria cinco.
Então, essa contagem do coro é feita antes da votação até mesmo porque não se sabe o voto de cada um.
Essa situação deixou um clima de dúvidas no plenário, evidenciando uma falta de esclarecimento concreto sobre a votação e passou uma imagem muito ruim para quem acompanhava a sessão. A denúncia não foi acolhida, mas a questão permanece em aberto, deixando a população ansiosa por respostas e ações concretas por parte das autoridades municipais.
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