Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pela unidade do Ministério do Trabalho em Três Corações, revelam que o mercado de trabalho local iniciou o ano com um saldo negativo. No mês de janeiro, foram registradas 623 admissões contra 657 desligamentos, resultando na perda de 34 postos formais de trabalho.
Desempenho por Setor
A indústria foi o setor que apresentou o melhor resultado, com um saldo positivo de 33 vagas, seguida pela agropecuária, que também teve um desempenho positivo, registrando 9 novas vagas. No entanto, os demais setores tiveram desempenho negativo:
Indústria: 173 admissões e 140 demissões (+33)
Agropecuária: 75 admissões e 66 demissões (+9)
Setor de serviços: 169 admissões e 178 demissões (-9)
Construção civil: 28 admissões e 45 demissões (-17)
Comércio: 178 admissões e 228 demissões (-50)O setor de comércio foi o mais impactado, com um saldo negativo de 50 postos de trabalho, seguido pela construção civil, que perdeu 17 vagas.
Análise por Escolaridade
O grupo com ensino médio completo se destacou positivamente, com um saldo de 8 novas vagas. Por outro lado, aqueles com ensino fundamental incompleto tiveram um saldo negativo de 4 postos de trabalho.
Distribuição por Gênero
O impacto negativo foi sentido tanto por homens quanto por mulheres:
Homens: saldo de -23 postos de trabalho.
Mulheres: saldo de -11 postos de trabalho.
Faixa Etária e Mercado de Trabalho
A faixa etária que obteve melhor desempenho foi a dos trabalhadores mais jovens, com até 17 anos, que registraram um saldo positivo de 17 vagas. No entanto, o grupo de 30 a 39 anos foi o mais impactado, com um saldo negativo de 39 postos de trabalho, indicando desafios para a recolocação profissional de trabalhadores experientes.
Análise do Cenário
Os dados indicam que o mercado de trabalho em Três Corações segue enfrentando desafios, especialmente nos setores de comércio e construção civil, que contribuíram significativamente para o saldo negativo. A indústria, por outro lado, demonstrou resiliência e crescimento. O impacto negativo na faixa etária de 30 a 39 anos levanta um alerta sobre as dificuldades de recolocação profissional nesta fase da carreira.
A representante do Ministério do Trabalho em Três Corações, Renata Aparecida, também comentou sobre os números do CAGED e a situação do mercado de trabalho na cidade.
Ouça a matéria na integra exibida na edição de hoje (10/03) no Cidade em Revista
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